Meu malvado favorito

Minions da polarização

Minions da polarização

Olha… a coisa tá tão feia que temos que levar meio que na brincadeira.

A ideia desse desenhinho animado é mostrar que mesmo os seres mais abomináveis possuem, lá nas profundezas, uma réstia de bom coração. Eu até gostaria de ter esta esperança, mas tem gente que já nasceu “cobra” (tem sangue frio nas veias) e fica pior quando o povo lhe dá asas. “O Criador não deu asas à cobra, porque o seu veneno lhe basta”.

Deixemos os protagonistas ao fundo e vamos direcionar os holofotes para os minions. Como são fofinhos, simpáticos, travessos, devotos e fanatizados. É interessante como seguem o líder, a quem chamam de mito ou lula-lá (primo do “AliBa-bá” com as amizades de sempre no Congresso) e dão vazão aos devaneios narcísicos ou cleptomaníacos dos seus políticos de estimação.

São umas gracinhas os “bolsominions” e os “lulaminions”.

Justo por serem um ou outro, o valor do pensamento controverso mostra-se completamente deturpado. A apresentação por outrem de uma ideia adversa poderia ser uma oportunidade para fazer a pessoa parar e refletir sobre suas próprias posições; não meramente classificar o portador da ideia como uma ameaça ou um dissidente. Razão pela qual, o VP Mourão tá enjeitado no Governo Federal, cujo predicado fundamental para servir é ser um capacho raiz. Nunca neste país vigorou com tamanha força o transtorno delirante da perseguição e, consequentemente, faz-se tão forte a “polarização” (cheia de ódio pelo outro – mais puro veneno).

“Pau que bate em Chico, bate em Francisco”. Que porra é essa da CPI_COVID-19 – descaradamente de oposição – questionar o porquê de não ter sido cerceado o direito do presidente amalucado se expressar pelas redes sociais. Até aonde sei, trata-se de um dos preceitos basilares da democracia a liberdade de expressão e, daí, suas advindas responsabilidades.  Por outro lado, cadê o Tribunal Superior Eleitoral para coibir o uso da máquina pública para fins de campanha eleitoral antecipada? Que zona!

Vou me reservar o direito de calar a respeito do deslumbre do  Gen Pazuello, “deixando-se” fazer de jarrão no palanque. Soldado de três estrelas, arrego! Vou me aquietar, pois em boca fechada não entra mosca.

Extrapolou-se da ideologia de formação (talvez, formatação) para a idolatria cega e, do jeito esculhambado que o Brasil está se arrastando, preparemo-nos para um ano de 2022 bastante anarquizado; só à espera de uma pequena fagulha, seja de um minion verde ou vermelho – a comando do seu mentor -, para termos uma desconcertante convulsão social ou, pior ainda, uma deplorável guerra civil.

Hoje, 19 Jun 2021, foram-se 500.000 pela COVID-19.

 

 

“A idolatria está bem distante da admiração. Nunca serão sinônimos. Por ser cega, a Idolatria é extremamente destrutiva e quando ganha os contornos do fanatismo, nos distancia da realidade”.

– Autor desconhecido

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